Outubro Rosa Pet: o câncer de mama entre os pets

Campanha contra o câncer de mama abraça também os pets; doença é mais comum entre fêmeas e animais idosos

 

Campanha com relevância internacional sobre a conscientização do diagnóstico e tratamento contra o câncer de mama, o Outubro Rosa tem abrido portas para também abraçar cães e gatos, chamado de Outubro Rosa Pet. A doença, assim como em humanos, é mais comum nas fêmeas, com grande taxa de incidência entre os animais idosos.

 

O câncer de mama é o tumor mais comum entre as cadelas e felinas, apresentando uma taxa de malignidade muito maior entre as gatas; 80% a 90% contra 50% a 60% para os cães. Não há uma única causa que influencie no surgimento do tumor, mas as fêmeas são mais suscetíveis em razão da produção de hormônios. Por isso a castração, além de fazer o controle de natalidade dos animais, também auxilia na prevenção da doença.

 

Diagnóstico e tratamento

 

O tradicional autoexame, no qual a mulher observa e apalpa as mamas a fim de encontrar algum nódulo, deve ser feito nos pets pelos tutores. Periodicamente, toque as mamas e as regiões próximas para verificar se não há nenhum caroço ou corrimento suspeitos.

 

Esse exame deve ser feito após os cinco anos de idade e caso algo diferente seja detectado, visite imediatamente um veterinário. Outro ponto importante é observar o comportamento do animal. Entre os principais sintomas há a falta de apetite, apatia, não querer brincar e dores.

 

Após a biópsia, caso confirme que o tumor é maligno, é preciso constatar se há metástase, seguido da retirada do nódulo e início da quimioterapia. Com a conclusão do tratamento, as cadelas devem frequentar o veterinário a cada seis meses, enquanto os machos uma vez ao ano.

 

Se o nódulo for benigno, será feita apenas a cirurgia. Mesmo com o alívio do resultado, os tutores devem continuar acompanhando de perto para evitar o surgimento de novos nódulos.

 

Apoio faz a diferença

 

Assim como os humanos, cada animal apresenta uma resposta diferente para cada fase do tratamento. Os tutores precisam manter a tranquilidade, a paciência e o carinho com o pet para que ele se sinta confortável e esperançoso com a nova situação. O animal deve estar dentro de um ciclo de amor e atenção tanto na clínica veterinária quanto em seu lar.

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